segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Textitos...

Pessoal, primeiro, valeu por continuarem vendo o blog, e é claro, comentando ele (espero que vocês estejam fazendo isso :p XD ), enfim, agora a parte central da postagem, eu andei fazendo muitos textos para a escola e tudo mais, então queria que vocês dessem uma olhada, em um "textito" rápido de ler.
O texto conta sobre um pequeno momento da vida de um garoto, é bem interessante, e no fim, emocionante, enfim deem uma olhada e lembrem, não compiem o texto, a não ser se falarem que foi o blog Maca Verde que escreveu e passar o link etc, enfim espero que entendam...
( Não vou escrever o título e lembrem-se, NÃO COMPIEM O TEXTO, DE FORMA ALGUMA!)

Até os meus 7 anos, fui um garoto normal. O problema é que quando completei oito anos, ganhei uma camisa do Ronaldinho,um dos melhores jogadores de futebol da época, mas diferente dos garotos normais, eu não pensei em vesti-la e me exibir na frente de Roberto, Marquinho e Julinho, e sim ir para o campo de golfe e me comunicar por fumaça, queimando a camisa. Ao voltar para minha casa, meu pai um fanático por futebol, não se conformou como um garoto da família Tajmet poderia não gostar de futebol e foi a que tudo começou...

Roger,meu pai resolveu me mostrar logo a mágica de seu esporte favorito, por isso sem nem pensar duas vezes, comprou dois ingressos para o jogo de domingo onde o Coríntias e o Palmeiras jogariam. Ele pulava de alegria, mas eu não estava nada empolgado.

Dois dias se passaram, era domingo a tarde, e para não perder o horário, papai resolveu chegar cinco horas adiantado. No estádio, a fila predominava o local, então “resolvemos” comprar camisetas, pipocas e refrigerantes. O tempo havia passado, até agora não era nada mau, mas 16:07 chegou e todos se precipitaram para suas cadeiras, era a emoção, todos gritando e cantando milhares de músicas, um gol do Coríntias e dois do Palmeiras, meu pai estava alarmado, quase chorando, quando de repente, seu time do coração fez mai um gol, empatando o jogo, e apertando o coração da arquibancada. Estava no último minuto, “meu” time estava prestes a fazer um gol, quando o apito do juiz soa nos ouvidos do Brasil e do mundo.

No caminho de volta para casa, acho que meu pai não sabia o que dizer, hora falava que não acreditava que havia sido empate, hora dizia que o jogo havia sido maravilhoso, e que agora tinha certeza que eu estava “amarrado” no esporte, mas pelo contrario, eu odiei aquilo, já na TV era sem graça, imagine ao vivo? Para que ficar correndo atrás de uma bola, que nem sentimentos tem?

No jantar eu não disse nada, na hora do banho, nem abri a boca, na “hora da história”, só disse para minha mãe “boa noite”, mas quando meu pai veio para me dar um beijo, eu tinha que me exprimir, seria muita covardia não contar a verdade, então acabei dizendo para ele que não tinha o mínimo interesse naquele jogo ridículo, e prefira bem mais jogar Banco Imobiliário. Meu pobre pai, estava chocado, alarmado e suas únicas palavras fora “boa noite, se você preferir, seja um fazedor de joguinhos de sociedade”. Ele estava muito bravo, mas nem liguei, pois no dia seguinte ele já tinha esquecido (eu acho) então sempre que passava jogos de futebol na televisão, ele pirava, torcia e pulava de alegria e tristeza mas eu não ligava.

Acho que ao passar dos anos, fiz ele se sentir melhor, e por para fora toda sua angústia que guardava do dia 5 de maio de 1997, dois dias depois do meu aniversário, quando fomos aquele jogo. Eram dez anos depois, eu já tinha dezoito anos, já tinha minha própria casa e minha própria conta bancária, quando esperei o dia 5 de maio chegar, fui para casa dos meus pais, toquei a campainha, meu pai atendeu e então balancei dois ingressos para um jogo de futebol onde o Coríntias e o Palmeiras disputariam. Mesmo não gostando daquele jogo, achei que deveria voltar ao passado e tentar me convencer que futebol não era apenas um jogo, e sim um tradição de minha família...

ASS: Maca Verde

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